terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Após mais de 90 ataques,governador de SC,admite reforço federal.

           Sob ataque há 13 dias, Santa Catarina já contabiliza 91 atentados criminosos em 28 municípios. Num deles, como que decididos a afrontar, os bandidos tocaram fogo num automóvel estacionado no Centro Administrativo, sede do governo do Estado. A despeito de tudo isso, o governador catarinense, Raimundo Colombo (PSD), ainda não se convenceu da necessidade de requisitar ajuda federal.

         Embora já não descarte pedir socorro, Colombo hesita: “A Força Nacional de Segurança será utilizada, se for o caso, em atuações específicas”, disse, em entrevista ao repórter Felipe Pereira. Nesta segunda (11), o governador interrompeu o feriadão do Carnaval para reunir-se com o comando da Polícia Militar. No gogó, transmite uma segurança que destoa da insegurança que o assedia.

           Colombo falou no gerúndio sobre a ação dos criminosos na sede do governo: “A polícia está investigando e vai esclarecer, como todos os outros [ataques].” Não achou que esse atentado foi simbólico? “Estamos dando a resposta e vamos continuar com vigor, independentemente de onde eles estiverem atacando”, desconversou.
            
           Há cinco dias, após reunir-se em Brasília com o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça), Colombo descartara a requisição de forças federais. Disse que não haveria mais do que 100 homens à disposição. O que seria insuficiente. Cardozo o desdisse. Informou que enviaria a Santa Catarina o efetivo que fosse necessário. E o governador: “Falei um número aleatório. Nós temos a melhor relação com o ministro, falamos por telefone todo dia.”
          

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